sábado, 3 de dezembro de 2016

Aborto não...

      Pode ser pela influência da moral cristã, mas não sei, pois não sou religioso. Pode ser até contraditório, pois eu defenderia a pena de morte para assassinos, para estupradores, para certos corruptos e para certos ditadores, mas o aborto não me parece certo, e o motivo é simples, qual é a culpa do feto?

      É claro que não estou aqui falando daquele feto doente que não se desenvolverá e também daquelas situações em que a vida da mãe está em risco. Essas são situações particulares e como excessões devem ser tratadas, mas descartar uma vida como se fosse roupa sem utilidade, não me parece certo.

      O meu conceito pode violar a liberdade individual? Sim, acredito, mas a contracepção me parece mais adequada e defensável. Há as pessoas esclarecidas e as pouco ou quase nada esclarecidas. Quanto às primeiras, não acredito que seja difícil fazer a prevenção, e quanto às demais, é dever do estado prover informação. Sim mas isso não acontece, e o que fazer com as pessoas que não tem condição psicológica e financeira para criar filhos e os colocam em série no mundo? O governo tem que facilitar a esterilização.

      Veja bem, não estou defendendo a imposição do governo no planejamento familiar, mas se a partir de um esclarecimento, ou um empurrãozinho, que seja, se a pessoas procurasse a rede pública de saúde para fazer a vasectomia, a ligadura de trompas ou outro método definitivo, por mim já sairia de lá estéril. Nada de agendar consulta, marcar exames, esperar por vaga…uma fila interminável e tempo de ter procriado umas 4 vezes. Entrou no hospital público e perguntou como fazer, já sai pronto.

      Acho que a sociedade ganharia com isso.