Após uma sequência de anos vitoriosos chegou a inflexão: 2015 não começou bem e terminou pior, agora a curva aponta para baixo. Eu posso dizer que para mim até que não foi dos piores se comparado com o de muita gente. O ano começou frenético e terminou se arrastando. Vi amigos e conhecidos perderem o emprego, tanto aqui, na Bahia, quanto no estado de São Paulo, e isso é péssimo. Alguns perderiam naturalmente, pois as estruturas precisam se renovar, mas a maioria foi por causa da crise econômica e política. As três esferas de poder estão contaminadas por ideologias rasteiras e por vigaristas de todas as espécies, e não há consolo, pois 2016 não parece que será alvissareiro. A gente não merece isso, mas é o que temos.
Não consegui cumprir as minhas promessas. Apesar de ter mantido o mesmo peso do final do ano passado não voltei a treinar com a regularidade necessária, e desde o final de setembro estou com uma lesão no joelho esquerdo que dói muito e me levará a uma cirurgia. Segundo o médico eu poderia viver assim, mas a vida de atleta estaria encerrada. Espero ser operado ainda no início do ano para logo aumentar a intensidade e a regularidade dos treinos, pois já estou ativo mas com baixa frequência. Além do que, vou praticar um esporte náutico, embora ainda não tenha decidido qual será.
Menisco Lesionado
Não tenho problemas na família, a única preocupação é com minha mãe que mora sozinha e longe dos 3 filhos, e isso não está bom, precisamos discutir esse caso com mais assertividade. ( Eu fico em Salvador - BA, meu irmão em São Mateus - ES, e a minha irmã em Sorocaba - SP, a mais perto. O nome das 3 cidades começa com S ). Se em 2014 ganhamos um filho quando a nossa filha se casou, agora temos também um neto. Um garoto saudável, com habilidades motoras notáveis para a idade, bonzinho, e que acorda com um bom humor expressivo. A gente está “babando” por ele.
Na praia com o meu netinho. Em 8 meses é a terceira vez que ele vem aqui e a primeira que entra no mar.
Não estudei e vai demorar para que eu encontre algo que eu precise e me atraia. Fiz apenas um curso rápido à distância que foi de pouca serventia, achei-o fraco. Eu leio com alguns propósitos: aprender, distrair e recordar e isso fiz bastante. Ainda que tenha pouco tempo disponível, aproveito-o bem, e esse é um ponto positivo. Novamente não assisti a shows, mas em setembro fiz uma viagem empolgante a Washington, até porque não paguei por ela como já contei em um post do dia 03 de maio. Visitamos, a Nega e eu, vários lugares, fomos a museus incríveis: de história natural, de arte, de escultura, de história e de ciências, além termos ido aos principais pontos turísticos ( a minha foto no blog foi tirada durante essa viagem no Lincoln Memorial ) e também a restaurantes típicos. Ficamos também alguns dias em Las Vegas onde nos encontramos com amigos. Lá passeamos e fizemos algumas compras. Viagem tranquila, o que estragou foi a desvalorização do Real frente ao Dólar, que saiu da casa dos dois e pouco por Dólar, para mais de quatro quando viajamos. Outra vez: eta governo incompetente!
Lidos em 2015. Faltam nessa foto uns dois que estão emprestados.
Profissionalmente também foi um ano turbulento e a minha expectativa foi mudada em função das necessidades, mudou em janeiro e novamente em novembro. Apesar de ainda ter a televisão na veia, hoje o meu trabalho está ligado à infraestrutra de televisão. Aquilo que era figurante em meu trabalho hoje é protagonista, deixei de ser generalista para tentar ser especialista em duas disciplinas. O problema é que precisamos de resultado antes de ter uma equipe bem formada, e o meu estilo não é o “arrasa quarteirão”, aquele que chega e arrebenta, trabalho melhor construindo aos poucos, mas de maneira sólida. Sinto que terei dificuldade, mas me conheço e sei que tenho uma enorme capacidade de me motivar, igualmente me motivam a dor e o prazer. Se não vou fazer o que mais gosto, vou fazer bem feito o que tem que ser feito porque é um desafio. Vamos, como diz a Ivete Sangalo, pra frente, pra frente...
Prá frente, prá frente...