Nesse final de semana, após 22 anos o Presidente do Senado, José Sarney, assumiu novamente a presidência da República. Sendo o quarto na linha de sucessão e com a ausência da Presidente Dilma, do Vice-Presidente Michel Temer e do Presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia, Sarney ocupou novamente a cadeira de Presidente do Brasil.
Para mim é uma aberração, não apenas pelo fato em si, mas pela possibilidade disso acontecer. Esse procedimento deve ser do tempo em que se viajava no lombo de cavalos e levava-se um mês para se atravessar o Atlântico dependendo do vento e da habilidade dos marinheiros.
Se o José Sarney estava Presidente, como a Senhora Dilma poderia ser recebida como mandatária da nação e com possibilidade de assinar, nessa condição, acordos com outros países? De acordo com as nossas leis a presidência não viaja ao exterior com o presidente. O poder é transmitido ao sucessor mais próximo. No passado isso já ocorreu e o presidente de plantão tomou o avião presidencial e foi ao seu curral eleitoral no nordeste posar de bacana!
Como uma grande nação que com certeza e sob qualquer critério estará entre as 10 maiores que comandarão o sistema mundial, é necessário que a instituição tenha critério para sucessão, pois pode haver catástrofes, acidentes, guerras, atentados e coisas assim, mas esse anacronismo deve ser extirpado.
Com a tecnologia atual o presidente pode estar em qualquer local do globo e ter comunicação imediata com a sede do governo. As informações são atualizadas a cada instante, o que permite que todas as decisões sejam tomadas e comunicadas com total eficiência. Além do que, raramente uma viagem internacional de um presidente ocorre em caráter de emergência, elas costumam ser planejadas com muita antecedência, e assim pode-se fazer com que os assuntos que exijam a sua presença sejam agendados para antes ou depois da viagem.
Quando o presidente americano viaja leva consigo uma maleta com códigos e procedimentos capaz de deflagrar uma guerra atômica, ou seja, o seu maior poder não é delegado. Enquanto aqui, por uma questão de dias a presidência pode trocar de mãos como se fosse um brinquedo. Brincar de ser presidente.
Pode parecer uma besteira, mas na verdade é um atraso institucional.
Para mim é uma aberração, não apenas pelo fato em si, mas pela possibilidade disso acontecer. Esse procedimento deve ser do tempo em que se viajava no lombo de cavalos e levava-se um mês para se atravessar o Atlântico dependendo do vento e da habilidade dos marinheiros.
Se o José Sarney estava Presidente, como a Senhora Dilma poderia ser recebida como mandatária da nação e com possibilidade de assinar, nessa condição, acordos com outros países? De acordo com as nossas leis a presidência não viaja ao exterior com o presidente. O poder é transmitido ao sucessor mais próximo. No passado isso já ocorreu e o presidente de plantão tomou o avião presidencial e foi ao seu curral eleitoral no nordeste posar de bacana!
Como uma grande nação que com certeza e sob qualquer critério estará entre as 10 maiores que comandarão o sistema mundial, é necessário que a instituição tenha critério para sucessão, pois pode haver catástrofes, acidentes, guerras, atentados e coisas assim, mas esse anacronismo deve ser extirpado.
Com a tecnologia atual o presidente pode estar em qualquer local do globo e ter comunicação imediata com a sede do governo. As informações são atualizadas a cada instante, o que permite que todas as decisões sejam tomadas e comunicadas com total eficiência. Além do que, raramente uma viagem internacional de um presidente ocorre em caráter de emergência, elas costumam ser planejadas com muita antecedência, e assim pode-se fazer com que os assuntos que exijam a sua presença sejam agendados para antes ou depois da viagem.
Quando o presidente americano viaja leva consigo uma maleta com códigos e procedimentos capaz de deflagrar uma guerra atômica, ou seja, o seu maior poder não é delegado. Enquanto aqui, por uma questão de dias a presidência pode trocar de mãos como se fosse um brinquedo. Brincar de ser presidente.
Pode parecer uma besteira, mas na verdade é um atraso institucional.