terça-feira, 7 de abril de 2020

COVID 19 E O VÍRUS CHINÊS.


COVID 19 E O VÍRUS CHINÊS.


      O micro-organismo da espécie Coronavírus há tempos é conhecido pela ciência como sendo causador de surtos de resfriados e gripes, e, sabe-se também, que sofre mutações. Agora estamos conhecendo uma de suas variações o SARS CoV-2 que causa a doença COVID-19. Existe a possibilidade de que esse vírus tenha sido transmitido de morcegos para algum animal silvestre, contaminando-o. O ser humano em contato direto com esse novo hospedeiro ou através da ingestão de sua carne veio também a se contaminar.


      É sabido que transmissão entre humanos se dá através do contato de gotículas de saliva de alguém contaminado para outras pessoas. Assim, seja pela aspiração direta ou pelo contato das mãos com uma superfície impregnada e que posteriormente toque a boca, nariz ou olhos, que são as principais portas de entrada, o contágio está estabelecido. É agravante a alta taxa de propagação por contaminados assintomáticos. A prevenção se dá pelo distanciamento físico (isolamento), por barreiras físicas (uso de máscaras e luvas), pela higiene efetiva de partes do corpo, principalmente das mãos, que pode ser feita com água, sabão e, na falta desses, álcool em gel com graduação acima de 70%, sendo um cuidado básico evitar tocar os olhos, boca e nariz. 


      A COVID-19 em si não é letal, mas agrava substancialmente o quadro de quem tem problemas renais, cardíacos, diabetes e, principalmente, respiratórios, além de causar pneumonia em pessoas idosas, tendo, nesses casos, alta taxa de mortalidade. Em pessoas saudáveis a taxa de mortalidade é baixa. Por se tratar de uma propagação muito recente ainda não há medicamentos específicos e, principalmente, vacina contra essa doença. Os sintomas são semelhantes aos sintomas de gripe e, nos casos mais graves e que podem ser muitos, dificuldade para respirar. No primeiro caso, o isolamento do indivíduo por um período de quatorze dias e com os cuidados adequados é eficiente, porém quando limita a capacidade pulmonar é necessária a internação e é aqui que reside o problema. A infraestrutura hospitalar pode não estar adequada para atender a tantos pacientes e a taxa de mortalidade pode vir a ser muito elevada, e, tendo os profissionais de saúde, que vir a escolher quem será atendido ou não. Simplificando, quem vai viver ou quem irá morrer. Para evitar que isso ocorra é necessário diminuir a velocidade de propagação.


      Uma vez instalado, o vírus permanece na comunidade, mas seus efeitos não serão mais sentidos quando todos estiverem imunizados, seja pela recuperação após ter contraído a doença ou depois de vacinados. Como ainda não há vacina disponível a taxa de contaminação pode chegar a 100% da população, em nosso caso, 210 milhões de pessoas. O histórico de propagação de vírus mostra um período de cerca de 13 semanas.


      Os primeiros registros da COVID-19 são do final de 2019 e tiveram origem na China. Em 14 de janeiro de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a informação de que investigação feita por autoridades chinesas não encontrou evidências de transmissão do SARS CoV-2 entre humanos. Diretor geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus, que é acusado de encobertar 3 epidemias de cólera em seu país natal, a Etiópia, no período em que foi ministro da saúde, anunciou que a China estava fazendo um combate excepcional contra a COVID-19 e que, “se não fosse pelo governo chinês muitos mais teriam morrido”. À luz dos dias de hoje vemos que “o tal combate excepcional” se deu obrigando os primeiros médicos que alertaram sobre o potencial danoso da COVID-19 a emitir uma declaração de que estariam espalhando notícias falsas. Vimos pela CNN que o jornalista chinês Chen Quishi simplesmente desapareceu. A também jornalista, conhecida e veterana, Gao Yu ficou desaparecida por quase duas semanas e depois foi gravada, pela TV estatal chinesa CCTV, em uma delegacia confessando crimes e pedindo punição ao estado. Outro jornalista, Jia Jia também está desparecido. Em comum, todos vinham expondo a gravidade da situação. O primeiro ministro inglês, Boris Johnson, acusa o governo comunista chinês de espalhar desinformação e de mentir sobre o real número de mortos e infectados. Na semana passada a agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA) produziu um relatório dizendo que os números de mortes divulgados pelo governo comunista chinês estão subamostrados.


      A China, que oficialmente teria tido apenas 3.312 vítimas mortais e que controlou a contaminação está exportando diversos materiais de prevenção como matéria prima para medicamentos, máscaras, luvas, aventais, respiradores e testes para a detecção rápida do SARS CoV-2, no entanto muitos desses testes foram devolvidos por países da Europa pois apresentavam até 75% de falhas de falso negativo. A falha do falso negativo é a pior das condições, pois um paciente infectado, mostrado como saudável, ao invés de ir para o isolamento, contaminará outras pessoas.


      Não se trata de crucificar o povo chinês, mas de denunciar as arbitrariedades de um governo totalitário que controla as comunicações e pune severamente seus detratores. Com informações não confiáveis vindas da China, a comunidade internacional não se preparou adequadamente, e onde há fragilidade os resultados são catastróficos. Além do caos nos sistemas de saúde, e de um número elevado de mortes, haverá a destruição das economias. Faz quase três semanas que as bolsa de valores estão derretendo, e isso não é coisa da elite, de gente rica, de especulador, isso significa que empresas serão fechadas e que pessoas perderão renda. Não é ilusório, é o mundo real. Segundo um vídeo a que assisti de uma televisão gaúcha, o governo comunista chinês possui mais de um trilhão de dólares em títulos públicos americanos, que é considerado um ativo de proteção. Quando o investidor percebe que o mercado está ruindo, busca proteção em tais ativos e a alta procura faz com o preço suba, assim o lucro do governo comunista chinês foi de mais 60 bilhões de dólares. O governo comunista chinês precisa ser acionado e deve pagar por essa conta. Isentando-o agora alegando as boas relações econômicas apenas se adia um mal maior. Outros ataques dessa natureza podem ser repetidos e com mais virulência. Haja vista que as epidemias de H1N1, SARS, Coronavírus e a mais recente, H5N1, têm origem na China. China essa que proclamou a intenção de ser, em 2050, a maior potência econômica, tecnológica e militar do mundo e usando-se de tais expedientes, certamente conseguirá.


      A comunidade está diante de um desafio hercúleo que é descobrir a melhor maneira para proteger seu povo, mas não é tarefa fácil. Agora que o ocidente democrático, livre e rico está afetado, algumas boas práticas e técnicas começam a surgir, no entanto, ainda há muitos problemas, pois pessoas, entidades e governantes, mesmo querendo fazer o melhor erram ou exageram na dose. Alguns replicam medidas tomadas em outros lugares mesmo não conhecendo sua efetividade, ou, pior ainda, não tendo as mesmas condições. Por exemplo, como se fecha a fronteira terrestre do Brasil com seus vizinhos da Americanos? São mais de 15.000 quilômetros que variam de florestas, rios e até avenidas. Como proibir a circulação de veículos de transporte se a comunidade local necessita ser abastecida? Como evitar aglomerações reduzindo a frota de ônibus sendo que o número de pessoas trabalhando, mesmo em serviços essenciais entre eles farmácias, restaurantes, unidades de saúde e de limpeza dependem do transporte público? É evidente que tem pessoas irresponsáveis que não seguem nenhum tipo de orientação colocando em risco a si próprio e aos demais. Também é fácil dizer fiquem em casa quando se tem a casa em primeiro lugar e o salário garantido, mas o que dizer dos moradores de favelas onde em um cômodo vivem 10 pessoas e ganham o seu sustento a cada dia? O governo, qualquer que seja, não é capaz de garantir o bem estar de todos, e lembrando que governos não criam riqueza, os governos vivem da riqueza gerada pela sociedade.


      Não tem solução fácil e acredito que os nossos governos, de todas as esferas, mesmo os de boa intenção estão errando e muito, não atacando dois pontos principais: aumentar o número de respiradores e, principalmente, realizar testes. Vê-se que os testes além de insuficientes são atrasados, da maneira como está eles servirão somente para fornecer subsídios para estatísticas, não para a prevenção. No estado de São Paulo até a semana passada eram realizados apenas 900 testes por dia. Nessa semana deverão ser cerca de 2.000 e em quinze dias, 8.000. É pouco, muito mais deveriam ser testados. Testar não apenas os que procuraram o serviço de saúde, mas todos, principalmente os mais jovens com testes rápidos, nas farmácias, pois esses já estando imunizados podem ir retomando as atividades regulares.


      Considerando as características demográficas brasileira onde 20,1% da população tem mais que 55 anos, 51,6% está entre 20 e 55 anos e 28,3% tem menos que 20 anos, o chamado isolamento social, ou quarentena, poderia ser seletivo de acordo com o grupo de risco, gradativo e sob testes. Por exemplo, para os mais frágeis, isolamento total, para o grupo entre 15 e 30 anos, aplicar mais testes e ter menos restrições. Em duas ou 3 semanas, libera-se a faixa entre 30 e 40 anos, e assim sucessivamente. Protege-se os mais suscetíveis, controla-se o fluxo nos hospitais, conta-se com números mais precisos, atualizados e se reduz os danos econômicos. Não vi até agora essa discussão em nenhum lugar, e de maneira simplista, tranca todo mundo e depois fica em uma enrascada para saber quando e como liberar.


      Também com boa intenção usa-se o caos tentando evitar problemas, logo, em sua esmagadora maioria, as notícias divulgadas são sempre as piores, e há avanços pouco comentados como os diversos trabalhos científicos procurando por vacinas ou sobre o uso de medicamentos conhecidos utilizados para outros tratamentos que podem aliviar ou até mesmo reverter o quadro da COVID-19. Há relatos de que pessoas imunizadas contra tuberculose (no Brasil existe a obrigatoriedade da vacinação com BCG) são mais imunes. Há pesquisas mostrando bons resultados com remédios utilizados contra verminose. Nessa mesma linha, parece promissor o uso de remédio no combate ao Lúpus. Não há pesquisa suficiente? Não, mas esse é um estado de guerra, os efeitos colaterais de tais medicamentos, alguns utilizados há mais de 60 anos, são conhecidos, e, se parecem promissores, por que não os utilizar? Quando se diz: segundo a opinião de especialistas... é preciso saber quais são os especialistas e quais são seus interesses, essa é a beleza do mundo livre, há inteligentes dos dois lados, os que atacam e os que defendem. Mas a orientação é da OMS, sim, a mesma OMS que disse que o uso de máscaras não era efetivo, que não havia evidência da transmissão entre humanos e que o governo comunista chinês vinha fazendo um bom trabalho. Aqui se tem o caso do copo meio cheio ou meio vazio, ante a probabilidade de morrer ou de se salvar, salva-se primeiro, depois divulga-se o estudo.


      No momento em que é necessária a soma dos esforços, seja por ignorância, por arrogância ou por intenções escusas, cada um puxa a brasa para a sua sardinha e quem paga, como sempre, é a população, principalmente a mais frágil, a mais debilitada e mais pobre. Essa também irá pagar pelos estragos econômicos gerados por esse vírus chinês.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

O Meu 2019

      Já comecei 2020 sem cumprir as 3 primeiras metas:

             1 - Não acordei milionário, pois não acertei as 6 dezenas da mega-sena.
             2 - Não acordei pesando menos do que 78kg, pesei exatamente os 78kg.
             3 - Não fiz o meu primeiro exercício do ano. Ontem tive uma torção na coluna que está me deixando com dores.
                  Agora, repouso…

      Bem, o meu 2019 não foi lá essas maravilhas, pois ainda estou sem renda contínua. Mas o Plano A continua ativo e o Plano B também está em andamento. Creio que nesse ano resolverei essa questão.

      Até que comecei fisicamente bem 2019. Nas 6 primeiras semana fui muito ativo e surpreendi a mim mesmo com os resultados que atingi, até que tive o problema de uma pedra enroscada entre o rim e a bexiga, cuja estória rendeu um post próprio nesse blog. Até resolver, e, depois disso, não fui constante e fui indisciplinado.

      Não li muito, mas tive algumas leituras interessantes e agradáveis, além disso, fiz 2 cursos em uma área que jamais pensei em me dedicar, faz parte do B Plan! Culturalmente falando, o único registro que vale foi assistir a um show do Paralamas. Surgiram outras boas oportunidades mas não estava com vontade, portanto, declinei.

      Também fiz poucas viagens e a única interessante foi repetida para mim, mas inédita porque fui com a minha mãe e com a Nega. Fomos à Basílica em Aparecida. Gosto de ir lá.

      Do ponto de vista familiar, estamos bem. A única preocupação continua sendo com a minha mãe, que fica sozinha em Lins e o tempo vai passando…o dilema se arrasta justamente porque nos preocupamos com ela. Tanto pelo fato dela ficar sozinha, porém, muito mais, por respeitar a vontade dela que é justamente ficar lá, no mundinho dela…Uma hora essa estória vai mudar e a mudança vai ser rápida e definitiva. Vamos Ver.

      Também muito importante registrar, a cada dia que passa me entendo melhor com a Nega, e isso para nós é uma felicidade.

      Apesar de ainda não estar me sentindo útil e sendo um tanto quanto indisciplinado, ainda tenho muito a agradecer.