A internet, apesar de suas armadilhas, pode proporcionar experiências interessantes. Através dela mantenho contato regular com pessoas de países com os quais jamais pensei em me comunicar. Considero interessante saber o que fazem e como vivem sem precisar de intermediários, busco a informação na fonte, e com isso aprendi a valorizar ainda mais a liberdade que temos no Brasil.
Há pouco tempo o Supremo Tribunal Federal enterrou a lei de imprensa que então, ainda em vigor, datava do período da ditadura militar. Ficou claro que aqui qualquer um pode se expressar de qualquer forma sobre qualquer assunto. Pagará por seus excessos, mas não poderá ser previamente impedido. Mas há uma exceção que me intriga: por que temos tão poucas biografias dos nossos ilustres personagens? Imagino que seja porque somente as autorizadas sejam publicadas.
Em abril de 2009 o presidente Obama, dos Estados Unidos, havia recém sido empossado para seu primeiro mandato e eu, em um aeroporto americano, fui até uma pequena banca de revistas e contei 12 diferentes livros sobre ele. Se tem tanto livro é porque o povo os lê e alguém ganha dinheiro, mas o principal é que não eram todos livros "chapa branca" ou seja, só os autorizados. Lá qualquer um pode escrever sobre as pessoas públicas.
Aqui isso não ocorre. Os ilustres brasileiros gostam de desfrutar da fama, do sucesso e dos aplausos, mas não que a sua figura pública seja publicada. Por algumas vezes já li sobre algumas tentativas que foram barradas nos tribunais, ou seja, ainda existe sim a terrível censura, e apesar de todos os defeitos que costumamos imputar aos americanos, eles são mais livres do que nós, e nós somos muito mais livres do que vários povos que conheço, mas isso não me serve de consolo, pois não devemos nos igualar aos piores, mas sim alcançar os melhores.
Apesar dos meios tortos estamos no caminho certo, mas será que não dá para ir mais rápido?
Há pouco tempo o Supremo Tribunal Federal enterrou a lei de imprensa que então, ainda em vigor, datava do período da ditadura militar. Ficou claro que aqui qualquer um pode se expressar de qualquer forma sobre qualquer assunto. Pagará por seus excessos, mas não poderá ser previamente impedido. Mas há uma exceção que me intriga: por que temos tão poucas biografias dos nossos ilustres personagens? Imagino que seja porque somente as autorizadas sejam publicadas.
Em abril de 2009 o presidente Obama, dos Estados Unidos, havia recém sido empossado para seu primeiro mandato e eu, em um aeroporto americano, fui até uma pequena banca de revistas e contei 12 diferentes livros sobre ele. Se tem tanto livro é porque o povo os lê e alguém ganha dinheiro, mas o principal é que não eram todos livros "chapa branca" ou seja, só os autorizados. Lá qualquer um pode escrever sobre as pessoas públicas.
Aqui isso não ocorre. Os ilustres brasileiros gostam de desfrutar da fama, do sucesso e dos aplausos, mas não que a sua figura pública seja publicada. Por algumas vezes já li sobre algumas tentativas que foram barradas nos tribunais, ou seja, ainda existe sim a terrível censura, e apesar de todos os defeitos que costumamos imputar aos americanos, eles são mais livres do que nós, e nós somos muito mais livres do que vários povos que conheço, mas isso não me serve de consolo, pois não devemos nos igualar aos piores, mas sim alcançar os melhores.
Apesar dos meios tortos estamos no caminho certo, mas será que não dá para ir mais rápido?